Um levantamento realizado pela Escola de Segurança Multidimensional (ESEM) da USP, em parceria com o Instituto IPSOS, identificou que 152 mil pessoas em Mato Grosso do Sul usam cigarros eletrônicos regularmente, e outros 313 mil afirmam ter consumido os produtos nos últimos seis meses. Apesar de proibidos pela Anvisa desde 2009, os dispositivos continuam em circulação, impulsionando o mercado ilegal no estado.
O estudo estima que o comércio clandestino de cigarros eletrônicos e sachês de nicotina gera cerca de R$ 140 milhões anuais em Mato Grosso do Sul, sem arrecadação de impostos, enquanto o potencial tributário do setor seria de R$ 244,4 milhões por ano. Especialistas em saúde alertam que a nicotina presente nesses produtos pode causar dependência rápida, além de doenças respiratórias e cardiovasculares.
A pesquisa também mostra que, na região Centro-Oeste, há 900,5 mil consumidores, e no Brasil, 10 milhões usam regularmente os dispositivos, com 15,4 milhões tendo consumido recentemente. Os pesquisadores destacam que a proibição não elimina a demanda, mas transfere o mercado para organizações criminosas. O estudo envolveu 3 mil adultos, com entrevistas online e presenciais, e foi patrocinado pelo programa PMI IMPACT, da Philip Morris Brasil.
As informações são do portal Enfoque MS.





























